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Gatos mais raros do mundo.

Publicado: 21 de julho de 2009 em Organizações

Dr Jim Sanderson, um cientista da Aliança de Conservação de Pequenos Gatos e Conservação Internacional, está trabalhando para salvar alguns dos gatos mais raros do mundo, incluindo o gato Andino e Guigna da America do Sul e a baía, gatos de cabeça chata, e gatos marmoreados do Sudeste da Asia. No processo, Sanderson capturou em filme alguns dos últimos animais vistos no planeta, incluindo algumas espécies que nunca antes foram fotografadas. Ele também descobriu que apesar de muitas críticas, algumas entidades de corporações estão efetivamente protegendo áreas selvagens remotas. Ele cita o projeto bauxita da BHP Billiton nas montanhas Bakhuys do Suriname como exemplo.
Vejam abaixo as fotos dos gatos de cabeça chata. Eles são os mais aquáticos de todos. Eles pescam ao longo do rio.

Segue,  abaixo  o link da Fundação. Você pode AJUDAR  na preservação das espécies. Os gatos são importantes indicadores da saúde de um ecossistema.

http://smallcats.org/     

         Jim Sanderson: O site é uma boa maneira de aprender sobre o que estamos trabalhando. O foco sempre esteve nos mais ameaçados. Minhas prioridades são cobertas pela lista vermelha –esses são sempre os mais raros e menos conhecidos: o gato andino; o gato da cabeça chata; o gato bay que é endêmico a Borneo; e o Guigna. Minha prioridade tem sido sempre os mais raros e os que tem sido largamente ignorados.                                                               

Estudos do Dr. Pottenger sobre Gatos.

Publicado: 21 de julho de 2009 em Organizações

 O Dr. Pottenger não tinha como objetivo inicial o estudo da nutrição felina, mas ele ficou intrigado pela diferença na saúde dos gatos que ele estava empregando em estudos experimentais. Ele teceu uma série de comparações nutricionais. Por diversas gerações, um grupo de gatos foi alimentado com comida completamente crua (leite, carne, ossos e óleo de fígado de bacalhau). Outros grupos de gato foram alimentados com os mesmos itens parcialmente ou totalmente cozidos. O que ele descobriu é de importância definitiva para qualquer um que queira criar um animal  saudável:

  • Gatos alimentados com dieta crua estavam completamente saudáveis, nunca requerendo atenção veterinária.
  • Quanto mais cozida era a comida, menos saudáveis eram os gatos que a comiam.
  • Os problemas de saúde evidentes nos gatos alimentados com comida cozida eram incrivelmente similares aos problemas vistos em gatos de hoje – doenças em gengivas e dentes, inflamação da bexiga urinária, desordens dermatológicas.
  • Passado o período de três gerações, os gatos alimentados com comida cozida tiveram sua saúde deteriorada ao ponto de não conseguirem mais se reproduzir.
  • Quantos esses gatos foram convertidos para uma dieta à base de alimentos crus, levou três gerações para que eles se recuperassem totalmente dos efeitos da dieta cozida. (Richard Pitcairn)

Coprofagia

A coprofagia – o ato de comer fezes – não é devida a uma doença intestinal ou mesmo a maus hábitos. Carnívoros que consomem carcaças de animais caçados ingerem as fezes junto com o animal. Fêmeas lactantes deixam limpo o ninho pela ávida lambedura das fezes dos filhotes. Fezes frescas de cavalos e gado, além de fezes de gatos, parecem ser muito apreciadas pelos cães. Fezes de herbívoros e de onívoros – e fezes de cães e gatos alimentados com rações à base de grãos – são ricas em enzimas e repletas de microorganismos. As enzimas microbianas, quando consumidas pelo cão, contribuem para a eficiência digestiva. Os micróbios são fonte de presas vivas. Em contato com os ácidos estomacais elas logo morrem e suas proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e micronutrientes podem então serem absorvidos.

Na verdade, comer cocô talvez seja a única maneira dos pets alimentados com ração ingerirem uma fonte de micronutrientes. Ao contrário dos animais herbívoros ou alimentados com grãos, excrementos de carnívoros alimentados naturalmente não têm valor nutricional, sendo predominantemente compostos de osso em pó. Nunca vi um cão demonstrar um mínimo de interesse por comer esse tipo de fezes. A solução para a indesejável coprofagia é, portanto, bastante simples – ofereça carcaças cruas ou meaty bones (ossos contendo carne), crus. (Tom Lonsdale)

Doenças dermatológicas

Embora não haja dúvidas de que pulgas, piolhos, bactérias e alergias sejam problemáticos, novas evidências sugerem que eles não são as principais causas de preocupação. Assim como acontece com outras doenças, dietas comerciais predispõem os animais a situações atípicas. Em alguns casos, os sinais de doença são diretamente resultantes da dieta. Em outros casos a dieta torna o animal mais sensível às pulgas, bactérias e alérgenos. Filhotes saudáveis de cães e de gatos criados com alimentação natural não exibem a gama e severidade de doenças de pele de seus “colegas” alimentados com dietas artificiais. Na verdade a explicação é bastante simples. Uma vez que a pele e a pelagem estejam constantemente sendo renovadas, qualquer desbalanço devido a funções debilitadas de órgãos pode ser evidenciada na forma de pele insalubre e pelagem opaca.

A pele contém grandes quantidades de colágeno que proporcionam força e elasticidade, e células imunológicas protegem contra invasores. Se a saúde deste colágeno e o sistema imune ficam prejudicados por uma dieta inadequada e por doença periodontal (de dentes e gengivas), a pele logo revela esses problemas. As bactérias podem colonizar a pele debilitada mais rapidamente. As toxinas bacterianas danificam ainda mais a pele, provocando reações alérgicas. Até as pulgas parecem preferir animais debilitados. O Dr. Tom Hungerford, o avô da profissão Veterinária na Austrália reportou que seus cães alimentados com meaty bones (ossos contendo carne) crus não “hospedavam” pulgas. (Tom Lonsdale)

Doença hepática

Já que poucas pesquisas são realizadas sobre os efeitos das rações comerciais nos fígados dos animais de estimação, as informações são virtualmente inexistentes. Não obstante, uma infinidade de doenças hepáticas que parecem estar associadas a alimentação com rações comerciais, afetam os cães e os gatos. (Um número pequeno de pets é alimentado naturalmente, mas nestes animais, doenças hepáticas parecem ser raras).

Particularmente, devemos ter em conta que o fígado é sensível ao fluxo de toxinas que emanam dos intestinos e da boca afetada por doença periodontal. Doença hepática é freqüentemente associada a distúrbios imunológicos e perda do colágeno existente entre os lóbulos hepáticos, duas prováveis conseqüências de uma dieta artificial. Na clínica veterinária convencional animais que apresentam sinais de doença hepática podem ser submetidos a uma bateria de exames caros e pouco conclusivos. O que costumo fazer é corrigir a doença periodontal do paciente, mudar a dieta dele para uma natural e monitorar a doença hepática. Quando muitos recuperaram o peso e vitalidade – como freqüentemente acontecia – víamos fortes evidências circunstanciais de que a doença hepática era uma conseqüência secundária da dieta. (Tom Lonsdale)

Câncer

Em 1997, os especialistas da World Cancer Research Fund afirmaram: “o câncer é uma doença possível de prevenir; sua incidência pode ser substancialmente reduzida com dietas adequada”. O conhecimento de rotas biológicas plausíveis apóia a conexão entre alimentação e o câncer. Por exemplo, sabemos que a persistente proliferação das células cancerígenas é freqüentemente deflagrada pelos efeitos de substâncias químicas atípicas sobre o DNA. As rações comerciais contêm uma massa de substâncias químicas estranhas que, quando cozidas juntamente, criam ainda mais químicos estranhos. (Tom Lonsdale)

Durante aula de radiologia na faculdade de Medicina Veterinária, a professora, uma especialista no assunto, discorria sobre tipos de câncer ósseo (por exemplo, osteossarcoma) em cães. Segundo a literatura, esse tipo de câncer, bastante agressivo, geralmente acomete cães de raças grandes e gigantes de meia idade. “Mas, infelizmente, temos visto cada vez mais essa doença nos ossos de filhotes de seis meses de raças grandes e gigantes.” Será que só eu acho que essa epidemia de câncer em animais cada vez mais jovens pode estar associada a dietas que bombardeiam o sistema imune do animal com lixos de todos os tipos? 
(Contribuição pessoal – estudiosa que prefere não se identificar)

Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF)

Anualmente, cerca de 06% da população de gatos sofre com a DTUIF e aproximadamente 10% dos gatos trazidos às clínicas veterinárias apresentam a doença. Na forma mais leve, a doença afeta tanto machos quanto fêmeas que passam a sofrer com aumento da freqüência de micção, sangue na urina e dificuldade de urinar. Machos sofrem risco de obstrução da uretra e incapacidade de urinar. David F. Sênior afirmou em uma conferência patrocinada pela indústria de rações para pets:

“Os gatos se tornam progressivamente apáticos, entram em coma, e finalmente morrem se ficarem sem tratamento depois de dois a quatro dias. A morte é devida à desidratação, hipercalemia (excesso de potássio circulante), acidose metabólica e acúmulo de produtos metabólicos.”

Muitos gatos sofrem por anos e alguns apresentam repetidas obstruções uretrais. Como último tratamento, pode ser indicada a amputação do pênis. Entretanto, um número alto de gatos sofre com complicações pós-cirúrgicas. Alguns cientistas postulam que os altos níveis de magnésio na dieta, a urina alcalina e as complicações no revestimento da bexiga provocam a doença. Outros culpam os cristais presentes na urina do gato acometido. Mas os cristais ocorrem na urina de gatos saudáveis também.
Alimentos secos para gatos e a alteração química das dietas estão solidamente implicados na epidemia de DTUIF. Especialistas da indústria das rações comentam que, manipulando a dieta com redução do magnésio e aumento da acidez, controla-se cristais urinários de estruvita. Mas essa mesma manobra aumenta o risco de se formarem cristais de oxalato. A única coisa que eles tentam fazer é acrescentar mais água à dieta. A indústria nem se dá o trabalho de negar a conexão entre seus produtos secos e a doença. (Tom Lonsdale)

Doença periodontal

As dietas processadas (rações) para pets são sabidamente responsáveis pela doença periodontal que acomete mais de 85% dos cães e gatos domésticos. O mau hálito é o primeiro sinal sugestivo de que doenças mais severas, como as cardíacas, hepáticas e renais poderão aparecer adiante. O que faço é tratar a doença periodontal e proporcionar ao pet uma dieta natural. A remoção das toxinas bacterianas (na boca do animal) permite que o sistema imune se recupere.

A saúde e o bem-estar humano às vezes dependem da saúde canina – por exemplo, a saúde de cães assistentes, de cães de busca e de resgate e cães de detecção de explosivos. Como sabemos, cães alimentados com ração comercial raramente são realmente saudáveis e conseqüentemente, apresentam desempenho mediano. Pesquisadores estudaram um grupo de beagles que, por alguns meses, sofreram de acúmulo progressivo de tártaro dentário e simultaneamente perderam a habilidade de detectar odores. Os dentes dos cães foram limpos e dentro de um dia a habilidade de detectar odores voltou ao normal. Imagine as conseqüências se um cão alimentado com ração cujos dentes estejam repletos de tártaro, deixasse de detectar uma bomba terrorista. (Tom Lonsdale)

Fontes bibliográficas:

  • Dr. Pitcairn’s Complete Guide to Natural Health for Dogs and Cats – 3rd Edition: DVM PhD Richard Pitcairn – 2005, ed. Rodale
  • Food Pets Die For – Ann N. Martin – 2008, ed NewSage Press
  • Raw Meaty Bones Promote Health – DVM Tom Lonsdale – 2001, ed. Rivetco
  • Work Wonders: Feed Your Dog Raw Meaty Bones – DVM Tom Lonsdale – 2005, ed. Rivetco
  • The Nature of Animal Healing – DVM Martin Goldstein – 1999, ed Ballantine Book
  • Canine Nutrition: What every owner, breeder and trainer should know – DVM Lowell Ackerman – 1999, ed. Alpine

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